quinta-feira, 16 de setembro de 2010

LER... PREGUIÇOSAMENTE!


(Botero)



Num dia de chuva, ou num dia de sol. Não importa. À noite, à luz da lâmpada de um abajur ou em plena claridade do sol. Não importa. Dentro de casa ou no jardim. Num parque. À beira de um lago. Não, não importa. Em qualquer circunstância, ler é mergulhar nos mundos novos a que nossa imaginação nos leva, através das palavras do autor. Romance. Poesia. Teatro. Não importa. Ler é sempre, sempre, muito bom. Mas, ler deitado, nu ou vestido, numa rede, entre duas árvores, num campo relvado ou na cama macia, é muito melhor. Mas, ainda há mais: ler confortavelmente muito... mas muito lentamente... no ritmo das frases, saboreando as palavras, como um veleiro na calmaria, preguiçosamente... isso, sim, é deixar que a vida flua e cultivar o pensamento, sem pressa, sem temor, sem vergonha de ser preguiçoso.

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