quarta-feira, 10 de fevereiro de 2010

A DIVINA PREGUIÇA – I



Este o título de um artigo de Pedro J. Bondaczuk, do qual transcrevo os primeiros parágrafos:

“A palavra preguiça tem, com razão, conotação bastante negativa. Caracteriza a indolência, a falta de vontade de trabalhar, de agir e até de pensar. Em última análise, rotula o máximo da omissão. O sujeito preguiçoso quer tudo pronto ao seu dispor, sem se dispor a fazer coisíssima nenhuma, se possível nem se mover para comer, exigindo que outros lhe ponham comida na boca.

Fosse o mundo depender de pessoas assim, estaríamos perdidos. Há, porém, um sentido nobre para o termo, que raramente alguém utiliza, por causa do seu significado mais popular e pejorativo. É aquele estado de descontração total, de absoluto relaxamento, ideal para nos reparar as forças físicas e/ou mentais. É o que os romanos chamavam de “ócio com dignidade”.

É nesse estado que surgem algumas idéias, impossíveis de nos visitar quando estamos tensos, ativos e/ou excitados. Foi a ele que Mário de Andrade dedicou instigante texto, que denominou de “A divina preguiça”. Ademais, outros tantos escritores, como Paul Laforgue (genro de Karl Marx) e Bertrand Russell, também escreveram a respeito e traçaram essa distinção.”

(http://pedrobondaczuk.blogspot.com/2009/04/divina-preguica.html)

Como veem, preguiça também é assunto de filósofos, poetas e escritores. Por isso, não se envergonhem de curti-la, e bem, pelo menos de vez em quando. No próximo post, publico o resto do artigo...

Bateu uma preguiça!

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